quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Deixa esse cabelo solto
Que eu faço questão de olhar
Deixa esse alma acesa
Não deixe jamais se apagar

Mantenha os olhos abertos
É por eles que eu quero entrar no seu corpo
E esse desejo por perto
Faremos dele O nosso porto seguro
Quem sabe num casamento futuro
Quem sabe esse amor seja puro
(Nilo Pinheiro)



Eu disse não
Ela não ouvia
Mandei um sim
Logo serviu
Então pensei
Ela é bela
Porque não com ela
(Marina Lima: Difícil)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Amor, Amor


Quando o mar
Quando o mar tem mais segredo
Não é quando ele se agita
Nem é quando é tempestade
Nem é quando é ventania
Quando o mar tem mais segredo
É quando é calmaria



Quando o amor
 Quando o amor tem mais perigo
Não é quando ele se arrisca
Nem é quando ele se ausenta
Nem quando eu me desespero
Quando o amor tem mais perigo
É quando ele é sincero

Sueli Costa

terça-feira, 3 de abril de 2012

Pra falar verdade, às vezes minto
  • Tentando ser
  • metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer
as vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer
da minha briga meu abrigo
Tanto faz
não satisfaz o que preciso
Além do mais,
quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim,
mostrou que eu não sou sozinha nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não esqueço de vo
Cuida de mim enquanto
finjo que sou quem eu queria ser.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo,
enquanto finjo,
enquanto fujo.
Basta as penas que eu mesmo sinto de mim
Junto todas,
crio asas,
viro querubim
Sou da cor,
do tom,
sabor e som que quiser ouvir
Sou calor,
clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais,
quero a paz que me prometeu

Volto atrás,

se voltar atrás assim como eu.

Busquei quem sou
Você, pra mim,
mostrou
Que eu não sou sozinho nesse mundo.

(Fernando Anitelli)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Porque eu sei que é amor


Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova
Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir





Embora
Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
E eu peço somente
O que eu puder dar
Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta
Mesmo sem porque eu te trago aqui
O amor está aqui
Comigo
Mesmo sem porque eu te levo assim
O amor está em mim

Mais vivo porque
eu sei
que

Porque eu sei que é amor
Porque eu sei que é amor


Sérgio Britto e Paulo Miklos

domingo, 21 de agosto de 2011

Eco

Esto que estás oyendo




ya no soy yo,





es el eco,





del eco,





del eco





de un sentimiento;





su luz fugaz





alumbrando desde otro tiempo,





una hoja lejana que lleva y que trae el viento.


Yo, sin embargo,





siento que estás aquí,





desafiando las leyes del tiempo





y de la distancia.





Sutil, quizás,





tan real como una fragancia:




un brevísimo lapso de estado de gracia.




Eco,





eco





ocupando de a poco el espacio





de mi abrazo hueco...




Esto que canto ahora,





continuará





derivando latente en el éter,





eternamente…





inerte, así,




a la espera de aquel oyente




que despierte a su eco de siglos de bella durmiente..


Eco,




eco




ocupando de a poco el espacio





de mi abrazo hueco…..




Esto





que estás oyendo





ya





no





soy





yo









Jorge Drexler






Acorda,

vem ver a lua

Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar

As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar

Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor

Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir meu amor e sonhar

Heitor Villa-Lobos/Dora Vasconcelos

terça-feira, 10 de maio de 2011

"A flor que és, não a que dás, eu quero"



Bela, bela
mais que bela
Mas como era o nome dela
?
Não era Helena, nem Vera
Nem Nara, nem Gabriela
Nem Tereza, nem Maria
Seu nome, seu nome era

Perdeu-se na carne fria
Perdeu-se na confusão
De tanta noite e de tanto dia
Perdeu-se na profusão
das coisas acontecidas






Constelações de alfabeto
Noites escritas a giz
Pastilhas de aniversário
Domingos de futebol
Enterros, corsos, comícios
Roleta, bilhar, baralho



Mudou de cara e cabelos

Mudou de olhos e risos



Mudou de casa e de tempo

Mas está comigo

Perdido comigo

Seu nome


(Perdido comigo)


Em alguma gaveta







(Milton Nascimento)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Tal Casal

(...)

Gostei de ser de quem me gosta
Eu aprendi
Querendo a vida bem mais fácil
Eu resolvi
É tão melhor viver em paz
Ninguém me faz sentir assim
(...)



Vanessa da Mata