Que eu faço questão de olhar
Deixa esse alma acesa
Não deixe jamais se apagar
Mantenha os olhos abertos
É por eles que eu quero entrar no seu corpo
E esse desejo por perto
Faremos dele O nosso porto seguro
Quando penso em você fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa, menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
já me traz contentamento
enquanto finjo,enquanto fujo.
Sou da cor,do tom,sabor e som que quiser ouvirSou calor,clarão e escuridão que te faz dormirQuero mais,quero a paz que me prometeu
ya no soy yo,
es el eco,
del eco,
del eco
de un sentimiento;
su luz fugaz
alumbrando desde otro tiempo,
una hoja lejana que lleva y que trae el viento.
Yo, sin embargo,
siento que estás aquí,
desafiando las leyes del tiempo
y de la distancia.
Sutil, quizás,
tan real como una fragancia:
un brevísimo lapso de estado de gracia.
Eco,
eco
ocupando de a poco el espacio
de mi abrazo hueco...
Esto que canto ahora,
continuará
derivando latente en el éter,
eternamente…
inerte, así,
a la espera de aquel oyente
que despierte a su eco de siglos de bella durmiente..
Eco,
eco
ocupando de a poco el espacio
de mi abrazo hueco…..
Esto
que estás oyendo
ya
no
soy
yo
…
Jorge Drexler
Acorda,
vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar
As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar
Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor
Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir meu amor e sonhar
Heitor Villa-Lobos/Dora Vasconcelos