segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Porque eu sei que é amor


Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova
Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir





Embora
Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
E eu peço somente
O que eu puder dar
Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta
Mesmo sem porque eu te trago aqui
O amor está aqui
Comigo
Mesmo sem porque eu te levo assim
O amor está em mim

Mais vivo porque
eu sei
que

Porque eu sei que é amor
Porque eu sei que é amor


Sérgio Britto e Paulo Miklos

domingo, 21 de agosto de 2011

Eco

Esto que estás oyendo




ya no soy yo,





es el eco,





del eco,





del eco





de un sentimiento;





su luz fugaz





alumbrando desde otro tiempo,





una hoja lejana que lleva y que trae el viento.


Yo, sin embargo,





siento que estás aquí,





desafiando las leyes del tiempo





y de la distancia.





Sutil, quizás,





tan real como una fragancia:




un brevísimo lapso de estado de gracia.




Eco,





eco





ocupando de a poco el espacio





de mi abrazo hueco...




Esto que canto ahora,





continuará





derivando latente en el éter,





eternamente…





inerte, así,




a la espera de aquel oyente




que despierte a su eco de siglos de bella durmiente..


Eco,




eco




ocupando de a poco el espacio





de mi abrazo hueco…..




Esto





que estás oyendo





ya





no





soy





yo









Jorge Drexler






Acorda,

vem ver a lua

Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar

As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar

Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor

Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir meu amor e sonhar

Heitor Villa-Lobos/Dora Vasconcelos

terça-feira, 10 de maio de 2011

"A flor que és, não a que dás, eu quero"



Bela, bela
mais que bela
Mas como era o nome dela
?
Não era Helena, nem Vera
Nem Nara, nem Gabriela
Nem Tereza, nem Maria
Seu nome, seu nome era

Perdeu-se na carne fria
Perdeu-se na confusão
De tanta noite e de tanto dia
Perdeu-se na profusão
das coisas acontecidas






Constelações de alfabeto
Noites escritas a giz
Pastilhas de aniversário
Domingos de futebol
Enterros, corsos, comícios
Roleta, bilhar, baralho



Mudou de cara e cabelos

Mudou de olhos e risos



Mudou de casa e de tempo

Mas está comigo

Perdido comigo

Seu nome


(Perdido comigo)


Em alguma gaveta







(Milton Nascimento)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Tal Casal

(...)

Gostei de ser de quem me gosta
Eu aprendi
Querendo a vida bem mais fácil
Eu resolvi
É tão melhor viver em paz
Ninguém me faz sentir assim
(...)



Vanessa da Mata