Só descobre isso quem se jogou
Quando penso em você fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa, menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
já me traz contentamento
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Só descobre isso quem se jogou
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Valsa da solidão
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Entre a razão e a emoção
Sobre ficar, sobre desejar,
como saber te amar,
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Estuans interius
Queimando por dentro com ira veemente, com amargura
Digo a mim mesmo: feito de matéria, cinza dos elementos,
Sou como uma folha com a qual brincam os ventos.
Constuir sobre pedra as fundações,
Eu, tolo, me comparo ao rio corrente,
Que sob o mesmo curso nunca permanece.
Sou levado embora como um navio sem timoneiro,
Percorro caminhos largos
À maneira da juventude, estou metido em vícios
E esquecido da virtude,
Ávido pela voluptuosidade mais do que pela saúde,
Morto na alma, cuido do meu corpo.
(Carl Orff)
Telefona! Não deixa que eu morra
Fábio Jr.
Sérgio Sá
terça-feira, 8 de julho de 2008
Volver
sexta-feira, 23 de maio de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Te vi
Juntabas margaritas del mantel
No sé si eras un angel o un rubí
O simplemente te vi.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
No encontro de nós dois
despi-me das armaduras
e me revesti de desapegos.
Não te queria. Pra que te ter?
Era importante que continuássemos dois.
Não encontramos pedaços perdidos de nós.
Encontramos inteiros que podemos amar.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
A dor é de quem tem
Se ela me deixou
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem...
domingo, 6 de abril de 2008
Fogo que arde
É um não querer mais que bem querer;
Mas como causar pode seu favor
domingo, 23 de março de 2008
O tempo todo
Renato Russo
quinta-feira, 20 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
domingo, 9 de março de 2008
vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
E s t o u
Não posso mais saber quando amanheço ontem.
Está rengo de mim o amanhecer.
Atrás do ocaso fervem os insetos.
Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu destino.
A minha independência tem algemas.
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Manoel de Barros
domingo, 2 de março de 2008
Céu e mar
Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela
domingo, 24 de fevereiro de 2008
As aparências enganam
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Quero vivê-lo em cada vão momento
e em seu louvor hei de espalhar meu canto.
E rir meu riso e derramar meu pranto
ao seu pesar ou seu contentamento .
E assim quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angústia de quem vive,
quem sabe a solidão, fim de quem ama,
eu possa lhe dizer do amor (que tive):
_ Que não seja imortal, posto que é chama
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão,
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Bom dia, boa tarde, boa noite amor
Eu gosto tanto de você
Boa tarde, amor
Eu gosto tanto de você
Boa noite, amor
Eu gosto tanto de você
Dorme, dorme, meu amor
Dorme, dorme, meu amor
Mas por favor
Diga que vai sonhar comigo
Que eu também vou sonhar com você
Diga que
domingo, 20 de janeiro de 2008
Não é que eu esteja procurando no infinito a sorte
Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível
Não é por que eu quis e eu não fiz
Não é por que não fui
E eu não vou
sábado, 19 de janeiro de 2008
Solidão, que nada.
Cada aeroporto
E só quer me amar